Pessoas felizes de fato tendem a viver mais e ter uma vida mais saudável
aponta estudo da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos e divulgado na publicação especializada Applied Psychology: Health and Well-Being (Psicologia Aplicada: Saúde e Bem-Estar).
As pesquisas foram lideradas pelo psicólogo e professor da universidade Ed Diener, e analisaram também outros 160 estudos na área que buscavam comprovar a mesma tese.
O estudo acompanhou, durante 40 anos, as vidas de 5.000 universitários, e descobriu que os mais pessimistas e que encaravam seus estudos como grandes fracassos tendiam a morrer mais cedo ou a desenvolver doenças antes dos alunos que encaravam tudo de forma positiva e aproveitavam o período da universidade ao máximo.
À universidade, Diener disse que ficou chocado com tamanha consistência nos dados.
“Todos esses estudos apontam para a mesma conclusão:
a saúde e, portanto, a longevidade, são influenciadas por nosso humor”, afirmou.
O psicólogo adverte, porém, que a felicidade não é um remédio mágico, e que ela não necessariamente cura ou previne nenhuma doença, mas está apenas ligada às chances de estas se desenvolverem ou não.
“Os estudos atuais estão focados em quatro alertas: evite a obesidade, coma direito, não fume e faça exercícios.
Talvez seja a hora de adicionar ‘seja feliz e evite a raiva crônica e a depressão’ à lista”, disse.
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